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No início, o período de adaptação foi um bocado difícil. Sem qualquer conhecimento da língua local, tendo que lidar com o choque cultural, eu me sentia muito cansada, o que me levou a perguntar por que eu estava aqui. Achei que iria me sentir assim o tempo todo. Nas primeiras semanas eu não me sentia muito útil e foi difícil lidar com isso.
No entanto, mais tarde, eu me deparei com o problema oposto e senti como se estivesse comprometida demais, e foi um grande desafio conseguir ser fiel no que eu estava fazendo e tomar boas decisões sobre o uso do meu tempo. Antes dessa experiência eu tinha muita ansiedade e lutava para confiar no plano de Deus para o meu futuro; eu sinto que esse tempo na Ásia Central causou uma enorme mudança em mim – eu passei a confiar mais em Deus.
Vejo que estou mais consciente de mim mesma, sabendo lidar melhor com os momentos de cansaço ou desânimo. Meu tempo aqui tem sido, em geral, humilde, mas também tem me incentivado a ampliar meus horizontes e me ver como parte de algo muito maior do que apenas eu.
Que Possamos ser Encontrados Fiéis.
SK escreveu: “Eu descobri que, muitas vezes, a missão não é só compartilhar o evangelho ou responder às dúvidas e perguntas, mas é mostrar o amor em atividades diárias, gastar tempo com as pessoas, falar com elas, entendê-las, amá-las, fazendo boas obras, vivendo em retidão etc. Todas essas coisas podem chamar as pessoas para Jesus”.
LS foi impactada pela vida dos médicos e suas famílias que perseveraram por muitos desafios e ficaram obedientes ao Pai. Ela, particularmente, ficou encorajada vendo a linguagem adquirida pelos médicos para poderem se comunicar eficazmente com os pacientes.
“Vir para a Ásia Central para o meu estágio médico foi, de fato, uma experiência inestimável. Sou grata, pois vim e conheci pessoas aqui que gostaria de ter a oportunidade de encontrar novamente. ‘Onde quer que estejamos, que possamos ser encontrados fiéis’ é uma frase que ouvi em um evento médico e deixou em mim uma forte impressão. Que essa frase possa ser um incentivo para eu continuar a lutar por excelência, para a glória de Deus, e ser fiel à obra para a qual Ele me chamou a fazer”.
Grandes Lições.
Eu sempre quis trabalhar no exterior. Depois que me formei como professor de ensino fundamental, saí de Melbourne, Austrália, para ensinar durante dois anos numa escola internacional no sul da Ásia, que recebe quem queira trabalhar com crianças de outras culturas e desempenha um papel vital em apoiar o trabalho de missionários na região. Como um professor naquela escola, você tem uma dupla influência: ministrar diretamente às crianças, compartilhando seu amor no ensino e semeando em suas vidas espirituais, mas também realizar uma importante contribuição social na construção de estradas, na agricultura, ajudando nas igrejas locais, auxiliando nas empresas de comércio justo e na formação de professores locais. Viver ali foi uma experiência única, um tempo incrível. Eu comi momos (bolinhos), frango tandoori e outras comidas típicas, e também caminhei pelas montanhas mais espetaculares do mundo.
Foram dois anos incríveis de aprendizado, uma grande experiência para um novo professor. Várias crianças receberam a Jesus como seu Salvador. Conheci professores experientes e talentosos de todo o mundo e aprendi muito com eles. Fiz grandes amigos.
Na verdade, meu tempo ali foi muito desafiador e, sinceramente, não sei bem o que poderia dizer sobre como se preparar para viver em outro país; mas, se eu pudesse, diria algo assim:
- Não se considere especial demais. Tem mais pessoas ao redor do mundo fazendo o mesmo que você e muitos estão se sacrificando mais do que você;
- Você terá que lidar com um nível de esforço extremo devido às pressões internas e externas;
- Você vai se cansar muito;
- Você se sentirá solitário, longe de amigos e familiares;
- Você irá trabalhar com cristãos com diferentes personalidades, teologias e culturas, e isso pode significar conflitos;
- Você vai lutar com sua autoimagem e autoestima, quando perceber que tem menos paciência e bondade do que pensava;
- Você vai ficar desapontado consigo mesmo, com outros cristãos e com Deus.
Todas essas coisas me fizeram ficar inseguro no início. Entretanto, no final, aprendi lições valiosas: confiar em Deus; ser mais paciente; ver Deus trabalhando através de mim chamando outras pessoas a Ele; ver Jesus se tornando o centro do meu viver; aprender que Deus é bom, é o meu provedor e está comigo (Salmo 73)”.
Responsabilidade e missões.
A experiência na Ásia me fez perceber, com maior clareza, a realidade da minha responsabilidade com missões transculturais. Também renovou e fortaleceu meu compromisso com minha igreja local e a igreja brasileira de modo geral, para que nos engajemos na propagação do Evangelho em todo o mundo e no apoio aos cristãos que vivem em contextos mais difíceis.
Voltei mais consciente da unidade do Corpo de Cristo entre todos os povos e do meu dever de usar todas as minhas possibilidades de serviço ao Senhor.
A agenda de Deus.
Ter vivido e servido no sul da Ásia como On Tracker foi a melhor experiência da minha vida! Nunca cresci tanto como pessoa, nunca cresci tanto com Deus.
Tive experiências espirituais e cura emocional que eu nem imaginava!Aprender uma nova língua a partir de inglês foi desafiador e me fez perceber o quanto eu precisava de humildade e, ao mesmo tempo, ousadia.
Deus foi tão gracioso! Além de trabalhar em mim, Deus pode me usar para a agenda dEle na Proteção da Criança e no pastoreio de refugiados. Obrigada, Senhor!
Saudades.
Fui On Tracker por três meses na Ásia. Foi uma experiência marcante, inesquecível, que me fez mudar minha forma de pensar, agir e o meu olhar em relação ao outro. Foi muito difícil me adequar a outra cultura, outro clima, outra culinária e outros costumes.
Com o tempo, percebi que essa seria a única maneira de me relacionar com os que estavam ao meu redor para compartilhar o amor tão imensurável de Jesus. Mesmo que em um curto período de tempo, passei a tentar enxergar a vida do ponto de vista deles – árabes, curdos e outros povos presentes ali – ouvindo-os, fazendo perguntas, comendo junto, tomando um “çay” junto, contando minha própria história.
E assim, entendi que é dessa forma que Cristo se relaciona conosco! Eu, achando que tinha algo a oferecer àqueles povos, percebi que eu recebi deles muito mais! Sou uma pessoa melhor, e cheia de saudades.
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Nosso propósito é tornar Jesus Cristo conhecido, por meio de um ministério integral, em parceria com a igreja global, entre os povos mais carentes do mundo árabe e Ásia.
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